A brasileira Marina Lacerda, de 37 anos, relatou publicamente pela primeira vez os abusos que sofreu do financista Jeffrey Epstein, acusado de comandar um dos maiores esquemas de exploração sexual de menores nos Estados Unidos.
O depoimento foi feito neste mês ao Congresso americano e exibido pelo programa Fantástico. Marina contou que tinha 14 anos quando foi levada por uma amiga à mansão de Epstein, em Nova Iorque. O encontro, inicialmente apresentado como uma sessão de massagem, evoluiu para relações sexuais forçadas que se repetiram até seus 17 anos.
Segundo a brasileira, ela passou a ser vista por Epstein duas a três vezes por semana e era pressionada a recrutar outras adolescentes. Estima-se que o número de vítimas ultrapasse mil. Aos 17 anos, ela foi dispensada pelo financista, que disse não ter mais interesse.
Reconhecida pelo FBI como “vítima menor número um”, Marina forneceu informações que ajudaram a embasar a prisão de Epstein em 2019. Ele foi encontrado morto meses depois em sua cela. Sua parceira, Ghislaine Maxwell, foi condenada a 20 anos de prisão por participação nos crimes.
Marina, que vive atualmente em Nova Iorque, disse que decidiu tornar sua história pública para encorajar outras vítimas.
“Use a sua voz. Não tenha vergonha. Não tenha medo. A paz é a coisa mais importante que existe na vida”, declarou.
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