O Líbano foi novamente palco de ataques nesta quarta-feira (18), quando uma série de explosões de walkie-talkies deixou pelo menos uma pessoa morta e mais de 300 feridas, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde local.
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O incidente aconteceu apenas um dia após detonações de pagers terem matado 12 pessoas e ferido milhares.
De acordo com a imprensa internacional, Israel pode estar por trás dos ataques de terça-feira (17), movimento que eleva a possibilidade de novos confrontos e instabilidade no país. Embora as autoridades ainda não tenham confirmado o envolvimento israelense nas explosões desta quarta-feira, a suspeita já está sendo investigada.
Informações preliminares indicam que entre 15 e 20 explosões de walkie-talkies ocorreram nos subúrbios ao sul de Beirute, com números semelhantes registrados no sul do Líbano. O número de vítimas pode aumentar à medida que as operações de resgate continuam nas áreas afetadas.
Ao contrário dos pagers, que são amplamente usados e causaram destruição em larga escala na terça-feira, os walkie-talkies eram distribuídos de forma mais limitada, principalmente entre organizadores de grandes eventos, como funerais e marchas. Isso pode explicar o menor número de vítimas fatais no ataque de hoje.
Imagens registradas pela Reuters mostram serviços de emergência respondendo a novas explosões em Sídon, uma das maiores cidades libanesas. Em vídeos capturados pela Agence France Presse (AFP), pessoas são vistas correndo para se abrigar em Beirute, em cenas de pânico e confusão.
O grupo Hezbollah, que teve membros atingidos pelas explosões de pagers na terça-feira, prometeu retaliação contra o que chamou de "ataques israelenses", após a morte de vários de seus integrantes e ferimentos em milhares de pessoas.
Ainda não há uma confirmação oficial sobre os responsáveis pelos ataques de quarta-feira, mas as investigações estão em andamento, e mais detalhes devem surgir nas próximas horas. Enquanto isso, o clima de incerteza e tensão continua a crescer no Líbano, que já enfrenta um cenário de crise política e conflitos.
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