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França anunciará reconhecimento oficial do Estado da Palestina em setembro

Declaração será durante Assembleia Geral da ONU

Escrito por Meon

24 JUL 2025 - 18H05 (Atualizada em 25 JUL 2025 - 10H18)

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O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que o país reconhecerá oficialmente o Estado da Palestina durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, prevista para setembro de 2025, em Nova York. O gesto consolida o alinhamento francês à maioria da comunidade internacional e busca reforçar os esforços diplomáticos por uma solução duradoura no Oriente Médio.

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“Fiel ao compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França vai reconhecer o Estado da Palestina. Anunciarei solenemente durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro”, publicou Macron em seus perfis no X (antigo Twitter) e Instagram nesta quinta-feira (24).

Atualmente, 146 países reconhecem o Estado Palestino, entre eles o Brasil, a China, a Rússia e a maior parte da América Latina, Ásia e África. A decisão francesa segue a mesma linha adotada por Espanha, Noruega e Irlanda em 2024, em uma onda diplomática que tem pressionado por maior representatividade palestina nas instâncias multilaterais.

A França, que historicamente tem defendido a criação de dois Estados como base para a paz na região, vinha adotando uma postura cautelosa diante da polarização internacional. A decisão de Macron marca uma inflexão diplomática de peso entre as potências ocidentais, dado que países como Alemanha, Itália e os Estados Unidos ainda não formalizaram esse reconhecimento.

Segundo analistas, o gesto francês tem valor simbólico e estratégico, podendo influenciar outras nações europeias e ampliar o apoio institucional à Palestina na ONU, onde o status de Estado-membro pleno ainda depende de aprovação do Conselho de Segurança.

O anúncio projeta a França como um ator ativo na reconfiguração diplomática do Oriente Médio. O reconhecimento da Palestina por um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU pode acentuar pressões sobre outros países do G7 e reforçar a tese da solução negociada como caminho viável para a estabilidade regional.

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