Em uma reviravolta diplomática, o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza passou por um desdobramento decisivo nesta quinta-feira (9): líderes do Hamas confirmaram o fim permanente da guerra, enquanto o ex-presidente dos EUA Donald Trump anunciou que os combates chegaram ao fim, evocando um acordo histórico.
Lide
O Hamas declarou o encerramento da guerra de forma definitiva, segundo sua delegação negociadora. Ao mesmo tempo, o Trump falou em cessar-fogo e liberação de reféns, afirmando que “acabou com a guerra em Gaza”. Os anúncios marcam o primeiro consenso formal entre as partes desde o início da ofensiva, há cerca de dois anos.
Desdobramentos e contexto
Declaração do Hamas
Khalil al-Hayya, chefe da delegação de negociação do Hamas no Egito, afirmou que a guerra “terminou de forma permanente” e que o pacto prevê a retirada de tropas israelenses, entrada de ajuda humanitária e troca de prisioneiros.  A declaração ocorre em um momento simbólico, pouco depois do aniversário de dois anos do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a ofensiva israelense. 
Anúncio de Trump
Donald Trump, por sua vez, declarou em coletiva que o cessar-fogo entre Israel e o Hamas representa um “avanço significativo no Oriente Médio” e que muda o curso do conflito em Gaza. Segundo ele, foram alcançados os objetivos de “acabar com a guerra” e garantir a libertação dos reféns remanescentes.  Ele também afirmou que o acordo começou já na noite anterior, quando as delegações dos dois lados teriam aceitado os termos.
Cláusulas do acordo em primeira fase
O pacto acordado deverá contemplar:
• cessar-fogo e retirada parcial das tropas israelenses;
• liberação dos prisioneiros israelenses detidos pelo Hamas;
• libertação de prisioneiros palestinos por Israel;
• entrada de ajuda humanitária em Gaza;
• supervisão internacional do processo. 
Ceticismo e desafios
Embora os anúncios gerem otimismo, analistas alertam que nenhum acordo anterior resistiu às pressões da guerra real, e muitas cláusulas ainda dependem de implementação concreta.  A persistência de disputas sobre governança de Gaza, desarmamento do Hamas e reintegração territorial impõem obstáculos. 
Além disso, facções extremistas dentro de Israel e no Hamas manifestaram resistência, alegando que o pacto compromete seus objetivos máximos. 
Perspectivas e impacto
Se for consolidado, este cessar-fogo representa um ponto de virada após uma das fases mais sangrentas do conflito no Oriente Médio. Poderá abrir caminho para a reconstrução de Gaza, para o retorno de civis deslocados e para uma nova dinâmica diplomática entre Israel, Palestina e potências regionais. Porém, sua sustentação dependerá da boa-fé das partes, da vigilância internacional e da contenção de grupos dissidentes.
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