O Hamas anunciou nesta quarta-feira (8) que chegou a um entendimento para encerrar a guerra na Faixa de Gaza, com condições que incluem a retirada das tropas israelenses, envio de ajuda humanitária e uma troca de prisioneiros. O anúncio acontece exatamente um dia após o segundo aniversário do ataque que desencadeou o conflito.
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Paralelamente, foi confirmado que Israel e o Hamas concordaram com a primeira fase de um plano de paz para Gaza, segundo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O acordo prevê a libertação de todos os reféns e o recuo das tropas israelenses, embora não tenham sido detalhados os demais pontos dessa etapa inicial.
Hamas agradece mediadores e reforça posição política
No comunicado oficial, o Hamas agradeceu aos países mediadores e elogiou o envolvimento do presidente americano no processo. O grupo reiterou que a causa palestina não será abandonada e reafirmou seu compromisso com liberdade, autodeterminação e independência.
Um trecho da nota afirma que “os sacrifícios do nosso povo não serão em vão” e reforça que o cessar-fogo negociado deve implicar na retirada completa da ocupação israelense da Faixa de Gaza.
Dados do conflito e dos reféns
O ataque de 7 de outubro de 2023, atribuído ao Hamas, matou cerca de 1.200 pessoas e levou 251 reféns. Desde então, mais de 67 mil palestinos morreram, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Atualmente, acredita-se que 48 reféns ainda estejam sob custódia do Hamas ou de grupos aliados. Israel estima que 20 estejam vivos, 26 mortos e dois com situação indefinida. Desses, 47 foram capturados no ataque original de 2023. Há também reféns estrangeiros, e dois deles tinham dupla cidadania israelense e americana.
Um caso especial é o de Hadar Goldin, soldado israelense morto em 2014, cujo corpo permanece em Gaza.
Divergências sobre a data da libertação dos reféns
As previsões sobre o início da libertação dos reféns divergem. Donald Trump afirmou em entrevista que os reféns seriam libertados na segunda-feira (13). Um porta-voz israelense indicou que a liberação poderia ocorrer já no sábado (11), enquanto outra fonte israelense afirmou que as solturas devem acontecer no sábado (11) ou no domingo (12).
Netanyahu comemora e governo israelense analisa acordo
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu descreveu este momento como um “grande dia para Israel” e confirmou que convocará o governo nesta quinta-feira (9) para ratificar o acordo. Ele afirmou que continuará perseguindo os objetivos do país e trabalhará para expandir a paz regional.
Pela lei israelense, a liberação de prisioneiros palestinos, como parte das trocas de reféns, precisa ser aprovada formalmente pelo governo. Após aprovação, há um período para contestações no Supremo Tribunal de Justiça de Israel antes que as solturas sejam efetivadas.
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