O que você publica nas redes sociais pode ser decisivo para sua entrada nos Estados Unidos. Especialistas em direito internacional alertam que o governo americano tem adotado uma triagem digital rigorosa, que inclui a análise de perfis online, memes políticos e até o conteúdo armazenado em celulares de estrangeiros.
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Segundo a advogada Priscila Caneparo, professora da pós-graduação da Ambra University, a checagem de mídias sociais deixou de ser exclusiva para vistos estudantis e hoje é aplicada amplamente a todos os solicitantes — inclusive turistas. A prática, embora pouco divulgada oficialmente, tornou-se rotina nas análises consulares e nos controles migratórios nos aeroportos.
Entre os critérios avaliados estão críticas a governos americanos, especialmente aos mandatos de Donald Trump, publicações com teor político, participação em grupos considerados radicais e até aplicativos baixados no celular. O objetivo é identificar riscos à segurança nacional a partir do comportamento digital do viajante.
Caneparo recomenda que brasileiros se antecipem ao processo e informem, com precisão, todos os nomes de usuários utilizados nas redes sociais nos últimos cinco anos — dado exigido no formulário de visto. Além disso, ela orienta uma revisão criteriosa do conteúdo publicado, que pode ser interpretado de maneira subjetiva pelos agentes americanos.
Em caso de problemas na entrada, a advogada destaca a importância de ter em mãos os contatos da Embaixada do Brasil em Washington, D.C., e do consulado brasileiro mais próximo da cidade onde o viajante desembarcar. Esses canais devem ser acionados imediatamente em caso de retenção ou questionamento pelas autoridades.
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A crescente vigilância sobre o universo digital dos solicitantes de visto abre um novo capítulo no debate entre segurança e privacidade internacional. Em tempos de hipervisibilidade, a fronteira entre opinião pessoal e barreira diplomática se tornou mais tênue — e o histórico online pode custar caro.
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