No dia 27 de março de 2020, em plena pandemia de Covid-19, o Papa Francisco protagonizou um dos momentos mais marcantes do seu pontificado e da história recente da Igreja Católica. Sozinho, sob chuva, ele rezou na vazia Praça de São Pedro, no Vaticano, clamando por esperança num mundo abalado pela crise sanitária.
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A cena, transmitida ao vivo para milhões de fiéis, aconteceu diante da imagem da Virgem Maria Salus Populi Romani e do crucifixo da Igreja de São Marcelo. Pela primeira vez na história, um papa apareceu completamente só naquela imensa praça — cenário que refletia a solidão, o medo e a incerteza vividos globalmente.
Francisco fez súplicas por todos os afetados, pelos profissionais da saúde e pelos invisíveis da sociedade. Suas palavras ecoaram: “Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente. Agora nós, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-Te: Acorda, Senhor!”
Na ocasião, o pontífice concedeu a benção Urbi et Orbi – que normalmente ocorre apenas no Natal e na Páscoa – oferecendo indulgência plenária em meio ao caos pandêmico. O gesto foi visto como um sinal de compaixão e conexão espiritual com os que sofriam.
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Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, após sofrer um AVC e um quadro de insuficiência cardíaca irreversível. Ele foi o primeiro pontífice latino-americano da história e conduziu a Igreja por quase 12 anos, deixando um legado de empatia, coragem e simplicidade.
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