Durante uma reunião de gabinete nesta terça-feira (8), Donald Trump anunciou que, se eleito, aplicará tarifas de até 50% sobre as importações de cobre e até 200% sobre produtos farmacêuticos. A decisão marca um novo capítulo em sua estratégia de política econômica protecionista, com impactos diretos no comércio global e nas cadeias produtivas internacionais.
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A proposta, segundo Trump, visa fortalecer a indústria norte-americana e reduzir a dependência externa em setores estratégicos como o farmacêutico e de matérias-primas industriais. “Precisamos que nossos medicamentos e insumos críticos sejam produzidos aqui, nos Estados Unidos”, declarou.
O plano inclui a imposição de tarifas de 50% sobre o cobre, que deverá entrar em vigor já em 1º de agosto. A medida se baseia na Seção 232 do Departamento de Comércio dos EUA, que permite ações unilaterais em nome da segurança nacional. O cobre, usado em setores como construção, eletrônicos e energia, teve alta imediata nos mercados internacionais, com aumento de até 13% nos preços após o anúncio.
Para os produtos farmacêuticos, a tarifa prevista é de até 200%, mas com um período de carência de 12 a 18 meses, tempo que Trump considera necessário para que laboratórios e empresas americanas reestruturem suas cadeias produtivas.
Além dessas duas categorias, o presidente também anunciou que pretende aplicar tarifas entre 60% e 70% para países que, segundo ele, “exploram o mercado americano”. Ele indicou que enviará notificações a até 20 nações, incluindo aliados tradicionais como Japão e Coreia do Sul, exigindo acordos comerciais bilaterais sob ameaça de punições tarifárias.
A resposta do mercado foi imediata: o índice Dow Jones caiu 0,4% no dia, enquanto o setor farmacêutico e mineradoras globais entraram em alerta. Economistas alertam para riscos de inflação, aumento no custo de vida e possíveis retaliações comerciais de parceiros estratégicos dos Estados Unidos.
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Trump sinaliza que, caso volte à presidência, dobrará a aposta no isolacionismo econômico, usando tarifas como principal ferramenta de barganha global. A estratégia pode atrair o eleitorado industrializado americano, mas também eleva o risco de uma nova guerra comercial, com efeitos inflacionários e geopolíticos imprevisíveis. O mundo volta a observar Washington com atenção — e preocupação.
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