O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu início nesta segunda-feira (12) a uma importante viagem pelo Oriente Médio. A primeira parada é na Arábia Saudita, e o itinerário ainda inclui o Catar, os Emirados Árabes Unidos e, possivelmente, a Turquia. A missão combina diplomacia em meio à guerra entre Israel e Hamas, preocupações com o Irã e negociações comerciais relevantes para o governo americano.
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Logo antes de embarcar no Air Force One, Trump comentou a libertação do refém americano-israelense Edan Alexander, entregue à Cruz Vermelha. “É uma excelente notícia. Estavam certos de que ele havia morrido”, disse o presidente, celebrando o retorno do jovem ao convívio da família.
Apesar da importância do tema Gaza, Trump tem demonstrado menos iniciativa para encerrar o conflito, mesmo após ter declarado anteriormente que resolveria a situação rapidamente. Ele também já teve divergências públicas com o premiê israelense Benjamin Netanyahu, tanto sobre os ataques em Gaza quanto sobre os confrontos no Iêmen e o programa nuclear iraniano.
O republicano afirmou que os diálogos com Teerã estão “evoluindo bem”, mas reforçou que o Irã não pode possuir armamento nuclear. Trump também disse esperar avanços nas negociações durante sua passagem pelo Golfo, incluindo novas liberações de reféns.
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O Catar, peça-chave nas negociações sobre Gaza, também virou centro de uma polêmica: o governo do país ofereceu um novo avião presidencial a Trump, em resposta a críticas dele sobre a demora na renovação da frota do Air Force One. Questionado sobre a ética do presente, Trump respondeu que “seria burrice recusar”.
A depender do andamento das conversas entre Rússia e Ucrânia, o presidente pode incluir uma visita a Istambul, na Turquia, ainda nesta semana.
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