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Corpo de Bombeiros instala placas de QR Code em trilha para o Pico dos Marins

Segundo a corporação, o objetivo é referenciar turistas que estiverem no local e em casos de acidente otimizar o tempo de socorro

Escrito por Gabriel Campoy

27 JAN 2022 - 08H44 (Atualizada em 27 JAN 2022 - 09H11)

Corpo de Bombeiros do Estado de SP

Uma equipe do Corpo dos Bombeiros, em conjunto da Fundação Florestal realizaram a instalação de placas com QR Code na trilha que dá acesso ao Pico dos Marins, em Piquete. Ao escanear a placa, o usuário receberá dados e informações importantes de segurança para a realização do percurso.

De acordo com a corporação, o mapeamento tem como objetivo referenciar os turistas que estiverem realizando trilhas pelo local, minimizando as chances de se perderem e, em casos de acidente, otimizar o tempo de socorro.

Ainda segundo os bombeiros, os locais escolhidos para a instalação das placas são pontos dentro da área de cobertura telefônica móvel para diversas operadoras, além de serem georeferenciadas por coordenadas cadastradas no banco de dados do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

Excursão com coach “mal sucedida”

Uma das principais motivações para o Corpo de Bombeiros realizar a demarcação com placas da trilha ao Pico do Marins foi a “mal sucedida” excursão realizada pelo coach Pablo Marçal. No dia 5 de janeiro, um grupo de turistas liderados por ele, acabou precisando ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros após um temporal atingir o local.

Segundo informações da corporação, os viajantes estavam acampados no pico e após uma chuva com rajadas de vento, as barracas acabaram voando deixando todos desabrigados. As buscas foram iniciadas por volta das 4h30, contudo, por conta das dificuldades de acesso, somado ao temporal e a ventania, o socorro às vítimas foi difícil e demorado.

Na ocasião, o bombeiro Pedro Aihara da corporação do estado de São Paulo criticou fortemente o coach Pablo Marçal pelas redes sociais.

“Um coach irresponsável e fanfarrão coloca 60 pessoas para subir o Pico dos Marins debaixo de chuva, sem conhecimento técnico, sem suporte adequado, sem estrutura, porque, segundo ele, ‘é tudo emocional’”, desabafou o bombeiro.

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Por Gabriel Campoy, em RMVale

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