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Especialistas divulgam cartilha sobre tubarões após 2º ataque em Ubatuba

Material traz dicas para turistas e banhistas para evitar contato com os animais nas praias

Escrito por Bruna Oliveira

19 NOV 2021 - 13H00 (Atualizada em 19 NOV 2021 - 14H11)

Assessoria de imprensa do Instituto Argonauta

O Aquário de Ubatuba e o Instituto Argonauta divulgaram nesta sexta-feira (19) uma cartilha aos turistas e banhistas com medidas para evitar contato com tubarões nas praias. O material foi elaborado após a confirmação do 2º ataque de tubarão em menos de 15 dias em Ubatuba.

O pesquisador Otto Bismark Gadig, da Unesp (Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho") confirmou no último domingo (14), um ataque de tubarão a uma idosa de 79 anos. Ela foi mordida na panturrilha na Praia Grande em Ubatuba.

Confira as medidas de precaução:

  • Ficar sempre em grupo. Os tubarões normalmente atacam banhistas solitários;
  • Não se afastar demasiadamente da praia, onde estará isolado e longe de assistência;
  • Não avançar para águas muito profundas, não ultrapassando, de preferência, o ponto onde alcança pé;
  • Evitar nadar de manhã cedo e ao final da tarde, quando os tubarões são mais ativos;
  • Não entrar na água, se estiver sangrando de um ferimento;
  • Não usar jóias brilhantes ao entrar na água;
  • Não bater constantemente na água e evitar banhar-se com pequenos animais;
  • Não nade em meio a cardumes de peixes ou onde as pessoas estão pescando;
  • Evite nadar quando a água estiver muito turva.

"As dicas são mais para evitar contato com os tubarões. No caso de um ataque, o jeito é buscar o socorro imediato, seja através dos bombeiros ou pelo hospital mais próximo. Este é o procedimento no caso de qualquer ferimento", pontuou Andrea Vialli, assessora de imprensa do Instituto Argonauta.

Relembre o 1º caso

No início de novembro, na quarta-feira (3), um turista francês sofreu lesões na perna em Ubatuba, causadas pela mordida de um tubarão. Um parente do turista divulgou um relato sobre o possível ataque nas redes sociais.

De início, especialistas descartaram o ataque e afirmaram que poderia ter sido a mordida de outro peixe, mas após analisarem mais fotos e obter informações mais detalhadas da família sobre o acidente, o pesquisador Otto Bismarck Gadig confirmou na segunda-feira (8) que as lesões eram realmente causadas pela mordida de um tubarão.

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Por Bruna Oliveira, em RMVale

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