Por Meon Em RMVale

Família de grávida morta em Paraibuna espera localização de bebê

Parentes desejam ficar com a guarda da criança; vítima já tinha dois filhos

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O corpo de Leila foi encontrado próximo à Represa de Paraibuna 

Arquivo 

No início da tarde desta quinta-feira (12), familiares da grávida que foi morta e teve o bebê arrancado do útero procuraram o Meon para falar sobre a vítima e expressar o desejo de ficar com o recém-nascido, caso seja localizado pela polícia. O corpo de Leila dos Santos, de 39 anos, foi encontrado na última quarta-feira (4) em Paraibuna, perto de uma estrada rural.

Vieram à Redação do Meon uma prima e um primo da vítima, que pediram para não serem identificados. Eles disseram ao Meon que Leila já tinha dois filhos, de 12 e 4 anos, que atualmente estão sob a guarda dos tios.  A gestante era usuária de drogas, já tinha passagens pela polícia e vivia nas ruas havia mais de um ano.

Segundo eles, vizinhos teriam visto a mulher grávida no início do mês de junho na região central de São José. A família não sabia que ela estava novamente grávida e deseja ficar com a criança.

Os primos afirmaram que esperam que a polícia encontre a criança com saúde e que a Justiça coloque os responsáveis pela morte de Leila na prisão.

Entenda o crime

4 de julho-  quarta-feira 

14 horas - Polícia Militar recebe a ligação de funcionários da balsa da represa de Paraibuna avisando ter encontrado um corpo.

15 horas - A equipe policial chega ao local e identifica o corpo sendo de uma mulher negra de aproximadamente 30 anos. A vítima vestia roupas comuns e estava com o corpo e rosto queimados. Ao lado do corpo foram encontrados um cordão umbilical e uma placenta.

16 horas – Equipe de investigação criminal chega ao local do crime. Provas foram recolhidas e é constatado que a vítima estava com a barriga dilacerada e teria passado por uma cesariana no local. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Jacareí e identificado como Leila dos Santos, 30 anos, sem residência fixa.

5 de julho - quinta-feira

10 horas - Durante a investigação do caso, funcionários do cartório de registro civil entram em contato com a Polícia Militar e informam que uma mulher havia tentado registrar um recém-nascido sem documentação. A PM foi informada que a criança teria nascido em uma casa na zona rural da cidade próximo à Salesópolis, a 47 km de distância do centro de Paraibuna. No local nenhum vizinho reconheceu os suspeitos pelas imagens fornecidas pela polícia.

11 de julho - quarta-feira
15h – Polícia Civil decreta a prisão preventiva da suposta mãe e do homem que a acompanhou ao cartório. A dupla está foragida e permanece sendo procurada pela policia.

12 de julho - quinta-feira

Família reconhece o corpo da vítima e polícia procura por suspeitos. 

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