Representantes das Polícias Militares de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais se reuniram nesta terça-feira (4), em São José dos Campos, para discutir estratégias de segurança voltadas ao combate do crime organizado nas regiões de divisa entre os três estados.
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A operação, batizada de “Tríplice Divisa”, tem como principal objetivo impedir a migração de criminosos da capital fluminense para o Vale do Paraíba e áreas limítrofes de Minas Gerais. O encontro ocorreu na sede do Comando de Policiamento do Interior 1 (CPI-1), que coordena as ações da Polícia Militar em toda a região.
Durante a reunião, as forças de segurança definiram medidas de inteligência e operações conjuntas para mapear possíveis rotas de fuga utilizadas por facções criminosas. A ação conta com o apoio do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) e da Polícia Rodoviária Estadual.
O coronel Luiz Fernando Alves, comandante do CPI-1, destacou a importância da integração entre as corporações. “É para que haja coordenação de forma muito estratégica, com três eixos fundamentais: a inteligência policial, a operacionalização do efetivo e a velocidade da informação no combate constante, não só aos crimes rotineiros, que estão em queda, mas também à criminalidade organizada”, afirmou.
Além da Polícia Militar paulista, participaram da reunião representantes da Polícia Civil, do Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e das polícias do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.
Segundo Alexandre Affonso Castilho, promotor do Gaeco, o foco é enfraquecer as estruturas financeiras das facções. “Temos mostrado, através de operações conjuntas, a importância do combate à lavagem de dinheiro para desmantelar essas organizações criminosas. Quando conseguimos recuperar e confiscar os ativos, obtemos resultados mais efetivos no enfrentamento ao crime organizado”, explicou.
A decisão de integrar as forças de segurança foi tomada após a megaoperação realizada na semana passada no Rio de Janeiro, nas comunidades da Penha e do Alemão — considerada a mais letal da história do estado, com 121 mortos, entre eles quatro policiais.
De acordo com a Polícia Militar fluminense, até o momento não há indícios de fuga de criminosos para as regiões vizinhas, mas as corporações mantêm o alerta.
“O pacto criminoso não tem fronteiras. Quando as polícias se unem, conseguem atingir os criminosos que migram de uma região para outra. Esse trabalho coordenado garante resultados mais consistentes e maior segurança para a população”, afirmou o coronel Olavo Ramos, da PM do Rio de Janeiro.
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