Em transmissão ao vivo, direto de sua página no Facebook, o prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB), afirmou que se posicionará de forma oficial sobre o fechamento do comércio e de outras atividades somente na sexta-feira (5), mas que considera seriamente não acatar a medida tomada pelo Governo do Estado nesta quarta-feira (3), de regredir para a fase vermelha do Plano São Paulo.
Segundo o chefe do executivo joseense, a RMVale está com os números da pandemia em estabilidade e que, segundo o próprio plano de contingência estadual, a região estaria apta para progredir à fase amarela na próxima reclassificação.
“Recebi informações do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da nossa cidade, do qual eu confio, que constataram a estabilidade da pandemia na nossa região. Eles me pediram até sexta-feira para realizarem uma nova análise. Entretanto, tudo indica que tudo se mantém estável nos números. Eu não sou irresponsável e não nego a gravidade da doença, mas precisamos ser conscientes de que existe a hora certa e a hora errada de se manter a cidade aberta”, disse o mandatário.
Felício ainda destacou que, dependendo da análise que for feita pelo Comitê de Enfrentamento, entrará com uma ação judicial contra o Governo do Estado de São Paulo, para que os dados sobre a RMVale sejam levados em conta para a manutenção do comércio e das atividades essenciais abertas.
“Tivemos uma reunião com o Governo do Estado nesta terça-feira. Os dados do plano de contingência mostram que a região de Taubaté está apta para progredir à fase amarela. Se depender de nós, iremos acionar a justiça. Diferentemente de decisões anteriores, quando a prefeitura foi acionada, agora seremos nós que iremos tomar tal medida”, destacou o prefeito.
Pedindo paciência e tranquilidade aos moradores, o prefeito ainda disse que no caso do Comitê de Enfrentamento apresentar números que confirmem o avanço da pandemia na região, ele estará pronto para se pronunciar e regredir na mesma direção do Estado.
“Eu vou sempre defender a ciência e os dados. Todos nós avaliamos a vida sob os aspectos econômicos e de saúde. Entretanto, devemos ter em mente que fechamos a cidade no começo do ano, pedimos colaboração e alcançamos essa redução expressiva que temos hoje. A doença é grave, ninguém nega isso aqui, só que no momento em que a Grande São Paulo está aberta nossa cidade irá fechar? Isso é no mínimo injusto, além de ser o que não mostram os dados”, concluiu.
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