Polícia Militar, Guarda Municipal e fiscais da prefeitura em operação no centro
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A Secretaria de Segurança Pública de Taubaté vem realizando fiscalizações em bares e estabelecimentos desde o início de fevereiro. Porém, clientes e proprietários reclamam da forma de tratamento e abuso de autoridades das equipes no momento da fiscalização
Na última sexta-feira (11), as operações voltaram a ocorrer no Centro, Jardim das Nações, Independência e em outros bairros. A operação acontece com participação da Guarda Municipal, Polícia Militar e a fiscalização de postura da secretaria.
“Está acontecendo desde o começo do mês em todas as lojas de venda e revenda de carros, bares e comércios em geral, estacionamento e assim por diante vai acontecer durante todo o ano. E na parte alta, central e baixa de Taubaté”, explica Rilton Antônio, que se apresentou como Diretor de Segurança durante fiscalização.
A avenida Professor Walter Thaumaturgo, mas conhecida como avenida do Povo, foi um dos pontos que tiveram todos os restaurantes e bares fiscalizados nesta sexta (10). O proprietário de um dos estabelecimentos reforçou a forma truculenta de tratamento dos fiscais e representantes da secretaria.
“A abordagem deles é sempre arrogante, eles não se identificam, é muito difícil. Já chegam gritando e pedindo para abaixar o som e pedindo documento ação. Não explicam o que estão fazendo e quem são. Sempre com o “pé no peito” e “jogando tudo para cima””, conta um proprietário que preferiu não se identificar por medo de represália.
Entre os mais de 150 estabelecimentos fiscalizados desde o dia 4 março, 90 já foram fechado e os demais autuados ou notificados. Os fiscais seguem buscando identificar o descumprimento do alvará de funcionamento ou pela falta de documentos, como o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
Um dos estabelecimentos notificados durante a fiscalização alega que foram alvo de erro de informação entre a área de protocolo da prefeitura e a equipe de fiscalização.
“Eu fiquei cerca de um mês sem som, realizando o laudo acústico e tudo o que a prefeitura exige. Temos agora o protocolo de alteração de alvará, o projeto de som e a autorização, mas agora o fiscal chega e diz que não. Eu fui vítima de um desencontro, de falta de competência da prefeitura e da secretaria”, completa outro empresário que não quis se identificar.
A administração informa que a fiscalização acontece de acordo com as reclamações da população. “O critério para fiscalização nos bares é o número de reclamações e denúncias junto à Polícia Militar”, explica em nota oficial.
A administração foi procurada para comentar sobre as denúncias dos proprietários dos estabelecimentos e eles se manifestaram por meio de telefone informando que não houve exceção do atendimento dos fiscais. "Todos os profissionais estão preparados para o atendimento. Não houve abuso de autoridade. E a fiscalização continuará exigindo os documento exigidos por Lei", afirmou a Prefeitura de Taubaté.
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