A Expo Meon Turismo chegou ao segundo dia com painel sobre temas sociais na área turística, abordando a inclusão, diversidade e, principalmente, a acessibilidade para diferentes públicos. Veja a programação COMPLETA do evento.
Participaram da palestra José Fernandes, Diretor da Rede dos Sonhos Hotéis Fazenda, Solange Barbosa, CEO da Rota da Liberdade, e Carlos Humberto da Silva Filho, CEO da Diáspora Black.
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Com um negócio voltado especialmente para o turismo rural, de aventura e ecoturismo, José Fernandes adaptou os chalés e todas as atividades desenvolvidas em sua rede de hotéis fazenda para receber pessoas com mobilidade reduzida e/ou deficiências visual ou auditiva.
Segundo ele, "muitas vezes as pessoas deixam de fazer algo adaptado para deficientes porque acham que vai ter muito custo. Negativo. Com um pouquinho de imaginação você consegue fazer as adaptações por baixo custo, e de modo que vão melhorar as coisas para todos os públicos, não só para os deficientes".
Carlos, da Diáspora Black, apontou a relevância de os profissionais de turismo levarem em consideração as mudanças na sociedade e focarem na experiência do cliente. "Trabalhar com turismo é trabalhar com sonhos e histórias, com experiências. Hoje nós precisamos considerar a mudança da sociedade para produzir experiências de turismo condizentes com as atualidades", disse.
Ele também afirmou que é necessário compreender a realidade do seu local para ofertar algo diferente aos clientes: "não adianta a gente promover o mesmo turismo que o europeu vai ter lá na Europa, ou que o norte-americano terá nos Estados Unidos. Essas pessoas buscam algo diferente: o turismo de experiência. Quais atividades e experiências só nós podemos oferecer? É isto que precisamos otimizar para atrair, e considerarmos o momento atual do mundo, especialmente em promover os diferenciais e a inclusão", pontuou Carlos.
Já Solange Barbosa, turismóloga e CEO da Rota da Liberdade, apontou que o projeto turístico desenvolvido pelas empresas e companhias da área precisam levar em consideração a diversidade atrativa de cada atividade.
Ela, que desenvolve projetos especialmente voltados para rotas de turismo sustentável e relacionados também à história afro, aponta o desejo para que as pessoas "conheçam o nosso projeto, mas também que este seja respeitado".
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