A jornalista e advogada Luana de Almeida Domingos, 32 anos, foi presa na manhã desta terça-feira (4), em Ilhabela, acusada de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Conhecida como Luana Don, ela era uma das suspeitas mais procuradas no Estado de São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, a jornalista tinha a função de “pombo correio” dentro da célula “sintonia dos gravatas”, responsável pelos interesses jurídicos da facção criminosa.
Luana seria um 'elo' entre os líderes do PCC presos e os demais integrantes da facção, transmitindo ordens do comando para serem executadas fora das prisões.
Ela foi presa em uma casa que seria usada como esconderijo. A ação foi conduzida por investigadores do Rio de Janeiro, com apoio da Polícia Civil de São Paulo.
A jornalista será encaminhada para o Decade (Departamento de Capturas e Delegacias Especializadas), na capital.
Investigação
A jornalista, que trabalhou entre os anos de 2012 e 2015 como repórter do programa Superpop, da RedeTV!, vinha sendo investigada desde a operação “Ethos”, em 2016, quando a Polícia Civil e o Ministério Público desmantelaram um esquema de comando de crimes de dentro das cadeias paulistas.
Luana era considerada a criminosa mais procurada do Estado de São Paulo, com recompensa de R$ 50.000 por informações que levassem à sua prisão. A jornalista tinha mandados de prisão preventiva pelos crimes de corrupção ativa e por integrar organização criminosa.
Os policiais da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos), do Rio de Janeiro, também investigavam a mulher, que já teria morado na cidade e estaria ajudando o PCC em território fluminense.
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