A operação do Ministério Público de São Paulo visando dirigentes de empresas de ônibus suspeitos de vínculos com o crime organizado, realizada nesta terça (9), tem alvo específico em São José dos Campos.
+ Leia mais notícias da RMVale
+ Receba as notícias pelo Canal do Meon no WhatsApp
Chamada de ‘Fim da Linha’, a ação visa cumprir quatro mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão contra dirigentes das empresas de ônibus da capital Transwolff e Upbus. Eles são suspeitos de associação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Receita Federal também participa da operação, mencionando que uma pessoa física de São José dos Campos é alvo de mandado de busca e apreensão, sem detalhes sobre o suspeito até o momento.
A investigação concentra-se na lavagem de dinheiro e sonegação de tributos pelo crime organizado, através das duas empresas de ônibus da capital.
A Receita Federal destacou diversos esquemas tributários utilizados para a lavagem de dinheiro, incluindo pagamentos de empresas com origens ilícitas, movimentações financeiras atípicas e distribuições de lucro desproporcionadas.
Mesmo em anos de prejuízo, as empresas alvo da operação distribuíam lucros milionários aos sócios. Um exemplo é um dos sócios, que recebeu mais de R$ 14 milhões entre 2015 e 2022, enquanto a empresa acumulou um prejuízo de mais de 5 milhões de reais.
A investigação também abrange a possível participação de contadores e revendedoras de veículos no esquema.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.