Desde o início do mês, o Ministério da Agricultura e Pecuária proibiu a comercialização de todas as rações da empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda. produzidas a partir de 21 de novembro de 2024, após testes detectarem substâncias tóxicas — suspeita central da morte de 37 cavalos no Vale do Paraíba e região bragantina. As autoridades investigam o caso para confirmar as causas dos óbitos.
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De acordo com levantamento da advogada Alessandra Agarussi, são investigadas mortes em sete cidades da região: Caçapava (9), Jacareí (5), Pindamonhangaba (3), Piracaia (7), Santo Antônio do Pinhal (10), Taubaté (2) e Tremembé (1). Só em São Paulo, já são pelo menos 287 mortes relatadas.
Em nota, o Ministério informou que, até o momento, 100% dos tutores relataram que os cavalos mortos consumiram produtos da Nutratta. Amostras laboratoriais preliminares identificaram a presença de alcaloides pirrolizidínicos, especialmente monocrotalina, em níveis suficientemente altos para causar doença e morte em equídeos.
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Os relatos de tutores revelam o impacto humano e financeiro do caso. Paulo Henrique Pereira perdeu seu mangalarga marchador "Gaiteiro" — que passou por tratamento e ainda assim foi contaminado — e gastou cerca de R$ 5,5 mil apenas em medicamentos. Em outro rancho, 17 animais estão em recuperação, enfrentando despesas de cerca de R$ 20 mil. Já o empresário Roberto Barros contabiliza R$ 500 mil em prejuízos com a morte de sete animais e doença em outros sete.
A advogada Agarussi reforçou os apelos por denúncias via sistema Fala BR, afirmando que o caso poderá ser levado à esfera criminal, já que envolve perdas financeiras e emocionais significativas.
A Nutratta, por sua vez, informou que colabora com o Ministério, realizou reforços em análises laboratoriais, revisou fornecedores e protocolos internos e está dando suporte técnico aos clientes afetados, além de rastrear os lotes envolvidos.
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