Apenas 800 funcionários trabalham na montagem final dos veículos
Divulgação
A paralisação na produção de veículos na Volkswagen, em Taubaté, contabiliza prejuízos. Com a falta de peças, a montadora teve que paralisar parcialmente a produção, nesta segunda-feira (1º). Desde o dia 15 de julho, a Volkswagen teve que suspender alguns turnos.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, cerca de 800 funcionários do 1º turno permaneceram na fábrica para a montagem de carros que já estavam no processo de confecção. Outros 1.700 trabalhadores foram dispensados. Por nota, a Volks informou que tem enfrentado paradas devido à falta de fornecimento de peças e diante a isso se viu obrigada a suspender diversos turnos da fábrica.
"Somam-se a esse fato outras paradas de produção provocadas pela falta de fornecimento de peças também por outras empresas do Grupo Prevent (multinacional que conta com as companhias Keiper, Mardel e Cavelagni, entre outras). Desde março de 2015 até hoje, foram mais de 100 dias de paralisações na somatória das três fábricas de veículos em São José dos Pinhais (PR), Taubaté e Anchieta (SP). Nesse período, mais de 90 mil veículos deixaram de ser produzidos".
A Volks acrescentou ainda que a empresa está descumprindo os contratos com a montadora e fazendo solicitações de aumento de preços. A montadora afirmou ainda que recorreu à Justiça. "A problemática nos fez recorrer à Justiça, já que o Grupo multinacional Prevent continua a gerar problemas para a Volkswagen do Brasil, seus funcionários e toda a sua cadeia de fornecedores", completa.
De acordo com apuração do Meon, a produção nos demais turnos vai depender da demanda na fábrica. O Grupo Prevent não retornou até o fechamento da matéria.
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