Por Beatriz Scotti Em RMVale

Taubaté lança projeto de Centro de Compras Populares

A Prefeitura de Taubaté apresentou a comissão de vendedores ambulantes o projeto do Centro de Compras Populares. A galeria será construída ao lado do Mercado Municipal em uma área total de 978 metros quadrados.

Segundo o Felipe Resende, arquiteto da Secretaria de Planejamento de Taubaté, a localização foi um dos pontos levados em consideração na hora de projetar o espaço. "É um lugar privilegiado. Três ruas margeiam a galeria o que facilita o acesso. Outra coisa é que, além dos boxes de comercio, foi pensada em uma estrutura de sanitários, sala para administração, copa para os vendedores, área de serviço e também um local para coleta de lixo", conta.

Soluções ecológicas também foram inseridas no projeto. Os jardins do terraço funcionam como barreira aos raios do sol, aumentando o conforto térmico da edificação, além de possibilitarem a captação das águas das chuvas que podem ser utilizadas na irrigação, lavagem dos pisos e descargas dos banheiros.

Outra solução para reduzir o impacto ambiental do prédio é a instalação de iluminação de LED, que consome menos energia.  Células fotovoltaicas também serão instaladas na laje para captação de energia solar.

O Projeto
O prédio terá 1.564 m² de área construída, dividido em dois pavimentos e um terraço. Serão 133 boxes de 3,60 m² cada, sendo 66 no piso térreo e 67 no pavimento superior. O terraço tem mais 462 m² de área útil que vai receber dois boxes de comércio alimentício. O espaço vai ter área para apresentações culturais, rodeado de jardins, o que lhe atribui um caráter de praça elevada com vista para o Cristo, a região central e o Mercado. 

Estudo de caso
De acordo com o arquiteto Felipe Resende, antes de pensar no projeto, foram feitos alguns estudos de caso de cidades que já possuem galerias e centros de compras como Aparecida (SP), Porto Alegre (RS) e até mesmo no Mato Grosso do Sul.

Outro município estudado foi São José dos Campos, que implantou alguns centros de comércio populares há dois anos e, desde então, tem enfrentado problemas com os vendedores que reclamam da falta de movimento e querem voltar para as calçadas.

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