Com o objetivo de aperfeiçoar continuamente as técnicas para soltar baleias presas em redes, a convite do Centro de Mamíferos Aquáticos do ICMBio, o Instituto Argonauta participou de um treinamento no Laboratório Hiebert (Hiebert Lab) do Centro de Estudos Costeiros (Center for Coastal Studies – CCS) em Massachusetts (EUA).
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O treinamento foi dividido entre teoria e prática. No mar, foi possível simular as técnicas e protocolos de segurança desenvolvidos para o desemalhe de baleias com a equipe MAER – reconhecida como líder mundial no resgate de baleias.
A bióloga Carla Beatriz Barbosa representou o Instituto de Ubatuba na ocasião. “Foi muito emocionante poder participar do desemalhe, mesmo que parcial, de um filhote de baleia-Jubarte, e de uma tartaruga de couro”, comentou.
O emalhe é uma das ameaças mais significativa ao bem-estar dos cetáceos e um obstáculo à recuperação de algumas populações de baleias ameaçadas. O desemalhe de uma baleia é uma atividade extremamente arriscada que precisa ser feita, seguindo protocolos específicos que, no Brasil, estão sendo regulamentados.
A atividade somente deve ser realizada por uma equipe técnica capacitada e treinada para evitar ao máximo o risco a vida da equipe de salvamento. A capacitação e o uso de equipamentos corretos e adequados para este tipo de operação é muito importante para o sucesso da atividade.
Histórico de desemalhe
O Instituto Argonauta atua em todo litoral norte do Estado de São Paulo, e tem em seu histórico ocorrências e ações de sucesso na região envolvendo o desemalhe de animais marinhos, tendo participado de capacitações junto ao ICMBio nos últimos anos, contando com uma equipe treinada e capacitada para as ações.
Somente no ano de 2021, foram três Jubartes desemalhadas pela equipe do Argonauta. Uma das ocorrências aconteceu na região do Parcel de Itapecerica em Ilhabela, e contou com o apoio da equipe do VIVA Instituto Verde Azul. Na ocasião, no primeiro dia do mês de agosto, o Instituto foi acionado por pescadores e, uma equipe devidamente treinada para esse tipo de atividade, se dirigiu até o local com equipamentos de desemalhe em um bote específico para esta finalidade. Na região conhecida como Borrifos, a baleia estava completamente envolta por uma rede de espera. A equipe conseguiu realizar o desemalhe, removendo 95% da rede do corpo do animal.
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