vale do paraiba

Embraer recebe R$ 1,09 bilhão do BNDES

Valor é para ampliar produção de aviões destinados à exportação

Escrito por Rubens Baracho

25 NOV 2025 - 12H58

Divulgação/Embraer

A Embraer recebeu a aprovação de um financiamento de R$ 1,09 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para expandir a produção de aeronaves comerciais voltadas ao mercado internacional. O anúncio foi feito nesta terça-feira (25) pelo banco de fomento.

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Com sede em São José dos Campos (SP), a Embraer utilizará o recurso para atender à crescente demanda global por aviões de médio porte — segmento no qual a empresa brasileira é líder mundial. O empréstimo será realizado pela linha BNDES Exim Pré-embarque Direto, que libera o valor diretamente à exportadora, mediante compromisso de entrega dos produtos ao exterior.

Pelas regras, após o período de carência, a companhia inicia o pagamento do financiamento, enquanto o banco verifica o cumprimento das exportações previstas no contrato.

Setor estratégico e impacto econômico

Em nota, o BNDES destacou que o financiamento permitirá à Embraer manter o cronograma de entregas já firmado com clientes internacionais, reforçando a competitividade da empresa, reconhecida como a maior exportadora de bens de alta tecnologia do Brasil.

O banco também ressaltou a relevância estratégica do setor aeronáutico, que envolve mão de obra altamente qualificada, inovação tecnológica e impacto direto na economia e na soberania nacional, especialmente por meio dos produtos de defesa desenvolvidos pela companhia.

Desde 1997, o BNDES já financiou o equivalente a US$ 26,3 bilhões em exportações de aeronaves da Embraer, contribuindo para a produção de cerca de 1.350 jatos comerciais.

Referência global

Terceira maior fabricante de aviões do mundo, atrás apenas de Boeing e Airbus, a Embraer emprega 23,5 mil pessoas — sendo 18 mil no Brasil — e mantém operações em diversos países.

À reportagem, a empresa confirmou ter solicitado o financiamento e afirmou que os recursos permitirão acelerar a produção de aeronaves destinadas ao mercado externo, fortalecendo sua presença no setor global de aviação comercial.

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Por Rubens Baracho, em vale do paraiba

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