Por André Fressant Em Social

Leila Mendes fala sobre os desafios da mulher advogada em todo o país

Entrevista com advogada abre série de homenagens às mulheres da região

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Leila Mendes é uma das advogadas mais respeitadas e prestigiadas da região

Divulgação

Foi no antigo Palácio da Justiça, no Rio de Janeiro, que Myrthes Gomes, primeira mulher advogada brasileira trabalhou por 20 anos até se aposentar. Hoje, 117 anos depois da primeira atuação de uma mulher no Tribunal do Júri, elas representam 47% do quadro de advogados no Brasil, segundo dados do Conselho Federal da OAB.

Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, o Meon publica uma série de reportagens com o objetivo de homenagear cada uma das mulheres que colaboram para a consolidação e sucesso da área em que atuam. Nesta primeira entrevista, conversei com a advogada Leila da Costa Mendes, de São José dos Campos. 

Um rosto conhecido, um diploma respeitado e uma carreira de prestígio. Advogada há 44 anos, Leila é um dos símbolos joseenses dos incessantes esforços que o sexo feminino desenvolve na cidade, ao longo dos anos, para quebrar preconceitos.

Aos 61 anos, Leila, que se diz “mineira de nascença, carioca de coração e joseense por escolha”, explica que o sucesso das mulheres em um ambiente tão masculino tem um preço. "A mulher advogada, profissional que luta pelos direitos dos cidadãos, não gozava de direitos básicos concedidos para as mulheres em geral, o que demonstra que sempre enfrentou muitas dificuldades, sendo muito árdua a tarefa de cumprir com as obrigações profissionais e conseguir obter sucesso”, conta.

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Viúva há 20 anos e mãe de seis filhos, a advogada comemora todos os avanços adquiridos pela categoria. “A alteração do Código de Processo Civil garante a suspensão de prazos processuais por 30 dias no nascimento de filhos de advogadas ou de adoção, além de outras garantias para as advogadas grávidas e lactantes.”.

“Além dos problemas enfrentados diariamente como a responsabilidade da organização da casa e educação dos filhos, a mulher advogada ainda sofre muito com o assédio e discriminação pelo simples fato de ser mulher e exercer uma profissão considerada masculina”, finaliza.

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