Paulo Barja lançou dois livros durante o sarau
Marco Antonio de Oliveira
Este sábado (13) foi um dia especial no Parque Vicentina Aranha, que realizou o Sarau Superstições Poéticas, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e com a participação do acordeonista Kardec Gonzaga que levou música enquanto os presentes recitavam poemas e cordéis.
O destaque da tarde ficou para os lançamentos dos livros “#Antimáquina” e “Talvez um dia tudo vire poesia”, de Paulo Barja, 45 anos que é professor, músico e escritor.
Barja surpreende por ser uma figura plural, embora num primeiro momento ele tenha se apresentado somente como professor apaixonado por música. Apesar de já ter publicado sete livros e ser formado em música, Barja é graduado físico com pós-doutorado na ESALq/USP e doutor em Ciências pela UNICAMP. Por outro lado, também é conhecido por seus cordéis, que escreve há cerca de oito anos, por suas apresentações de poesia cantada e grande presença na cena cultural de São José, além de sua paixão por futebol, sendo autor, inclusive, de um livro de crônicas esportivas. “O Futebol é uma arte”, diz.
Na Univap, ao mesmo tempo em que ensina disciplinas como bioestatística, também fala sobre sonoplastia e expressão artística. “A gente é mais que um”, explica, ao apresentar um dos seus livros de soneto ao lado de outro chamado Anarcopoesia, publicação que não segue regras métricas.
Entre tantas atividades, ele revela sua preferida. “A música é o combustível essencial. É o ar que eu respiro”. Seu novo livro “Talvez um dia tudo vire poesia” segue o formato de bolso comum em suas publicações e conta com poesias de seis palavras que podem ser apreciadas “ao acaso” mas que ganham um novo sentido se lidas sequencialmente. Já o #Antimáquina não tem forma definida e fala sobre o homem ser escravizado pelas máquinas.
Em sua página no Facebook é possível encontrar mais informações sobre apresentações e livros.
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