Por Marcus Alvarenga Em RMVale

Homem morre com suspeita de febre amarela em São José dos Campos

Morador da zona sul teria passado o Réveillon em Mairiporã, São Paulo

20141125_hospital municipal sjc_(Divulgação/PMSJC)

Homem com suspeita de infeccção morreu no Hospital Municipal

Arquivo

Um morador da zona sul de São José dos Campos, de 28 anos, morreu no último dia 10 de janeiro com a suspeita de infecção do vírus da febre amarela. A Secretaria de Saúde ainda não confirma, mas declara que o caso está sendo investigado.

O possível primeiro caso de morte na região foi divulgado nesta quarta-feira (17), mesma data em que os postos de saúde não realizaram nenhuma imunização pela falta de vacina na cidade e no momento em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui a RMVale nas áreas de risco da doença.

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De acordo com a prefeitura, M. J. B. teria passado o réveillon, entre 29 de dezembro e 2 de janeiro, em uma chácara na área de mata de Mairiporã, na grande São Paulo, onde já foram registrados 11 casos positivos da doença, com 6 mortes e 34 casos sendo investigados, segundo a Secretaria do Estado de Saúde

"Como o paciente esteve em uma chácara em Mairiporã, local onde há circulação do vírus da febre amarela silvestre, o caso está sendo investigado como suspeita da doença", diz a secretaria.

O joseense teria voltado para a região no dia 2 de janeiro, quando começou apresentar os sintomas da doença, mas tendo procurado o Hospital de Clínicas Sul somente no dia 8 de janeiro, já estava com o quadro de infecção aguda.

A vítima teria sido transferido para o Hospital Municipal com as suspeitas de leptospirose, febre maculosa, dengue ou febre amarela, que ainda deve ser confirmado em 15 dias pelo exame avaliado pelo Instituto Adolfo Lutz.

Prevenção

A Secretaria de Saúde já realizou um procedimento de prevenção nas proximidades por onde ele passou, residência, hospitais e cemitério.

"Mesmo com a suspeita, todas as medidas de contenção foram executadas pela Prefeitura. O Centro de Controle de Zoonoses realizou serviços de nebulização da casa do paciente e toda a área ao entorno, num raio de 200 metros (9 quarteirões). O mesmo procedimento foi realizado em todas as dependências do cemitério Colônia Paraíso, onde ele foi velado, no dia do seu sepultamento. Depois desta data, a equipe do CCZ retornou à residência para rescaldo de bloqueio e controle de criadouros do mosquito, fazendo uma nova varredura", diz em nota.

Na noite de terça-feira (16), a coordenadora da Vigilância Epidemiológica já havia anunciado que o novo lote de vacina deve chegar somente para a Campanha de Vacinação, que foi antecipada para o dia 29 de janeiro.

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Por Marcus Alvarenga, em RMVale

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