Crônicas e cia

Felipe Cury e o Carnaval pra gente sambar

Uma reflexão sobre a festa carnavalesca

Escrito por Meon

10 FEV 2024 - 15H00 (Atualizada em 23 FEV 2024 - 17H15)

Reprodução

É CARNAVAL

O PENSAMENTO: “... o importante é ser fevereiro e ter carnaval pra gente sambar...”:♫

O FATO: Jamais tive a pretensão de condenar a folia ou atribuí-la à coisa do diabo. Muito menos fazer a apologia desenfreada dos carnavais de todos os tempos. CARNAVAL é simplesmente a festa do povo. Quanto riso, oh! Quanta alegria. Mais de mil palhaços felizes no Salão. Carnaval bom é o de hoje e de todos os anos, desde quando nasceu.

Carnaval é um festival do cristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica da Quaresma.

Mas, não vamos às convenções históricas. Vamos extravasar a alegria, relembrar os momentos de terna felicidade, pensar nos pierrots e nas colombinas e principalmente curtir as músicas que sempre nos encantam e não se apagam.

Só para provocar sua saudade, quero tirar dos recônditos do seu coração as canções, marchas ranchos, os frevos e sambas de amor, resolvi levar às suas recordações, algumas relíquias que perduram para todo o sempre. Vamos a elas:

- Óh! Jardineira por que está tão triste...

- É dos carecas que elas gostam mais...

- As pastorinhas

- Chegou a turma do funil

- Você pensa que cachaça é água...

- Alla lá ô

- Mamãe eu quero mamar...

- Quem sabe, sabe, conhece bem, como é gostoso gostar de alguém.

- Marcha da cueca

- As águas vão rolar...

- Daqui não saio, daqui ninguém me tira...

- Olha a cabeleira do Zezé

- O teu cabelo não nega

- Maria sapatão

- Hei! Você aí, me dá um dinheiro aí.

- Cidade Maravilhosa

- Eu bebo, sim! Tem gente que não bebe e tá morrendo,

Essas, meu Amigo-leitor, são apenas algumas poucas músicas que me lembro dos carnavais que pulei com alegria, samba no pé, muito pouco sóbrio, emoções ricas recordações que se eternizam.

O CARNAVAL se methamorfosea (neologismo), mas não acaba. Nasceu com os blocos de rua, nas praças, nos jardins floridos e encantados, foi para os clubes granfinos ou populares, restaurantes, Trio Elétrico na Bahia, Políticos e bicheiros no Rio de Janeiro, nos bares e botequins, a evolução social fez surgir até sambódromos. Mas nunca perdeu a pose da alegria.

Vamos para o CARNAVAL, com ou sem fantasia, ainda que sonhando acordado. Lembro, com vontade de chorar de uma canção triste: “Quarta feira de Cinzas amanhece, e na cidade há um silêncio que parece que o próprio mundo de despovoou, um toque de clarim, além distante, vai levando consigo agonizante restos do Carnaval que passou. E repetem-se as cenas de costume: cacos dispersos de lança perfume, serpentinas e confetes pelo chão ...

Você pode, muito bem enriquecer o repertório das canções. Pode sonhar, viver sonhos e insistir na saudade. Faz bem, para a saúde e para o espírito. Vá em frente.

- Máscara Negra

- “Se a canoa não virar”

- Bandeira branca amor, eu quero paz

- Chegou a turma do funil

- Óh! Jardineira por que estás tão triste...

- Máscara negra.

- Marcha do remador

COLUNISTA

Felipe Antônio Cury, mineiro de Três Corações, reside há mais de 60 anos em São José dos Campos.

Formado em Ciências Jurídicas e Administrativas, pela Fundação Joseense de Ensino, foi Professor de Língua Portuguesa e Comunicação, na Escola Técnica “Olavo Bilac”.

Foi presidente da ACI - Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, por 8 anos, além de ocupar outros importantes cargos em diversas instituições do município.

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