É CARNAVAL
O PENSAMENTO: “... o importante é ser fevereiro e ter carnaval pra gente sambar...”:♫
O FATO: Jamais tive a pretensão de condenar a folia ou atribuí-la à coisa do diabo. Muito menos fazer a apologia desenfreada dos carnavais de todos os tempos. CARNAVAL é simplesmente a festa do povo. Quanto riso, oh! Quanta alegria. Mais de mil palhaços felizes no Salão. Carnaval bom é o de hoje e de todos os anos, desde quando nasceu.
Carnaval é um festival do cristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica da Quaresma.
Mas, não vamos às convenções históricas. Vamos extravasar a alegria, relembrar os momentos de terna felicidade, pensar nos pierrots e nas colombinas e principalmente curtir as músicas que sempre nos encantam e não se apagam.
Só para provocar sua saudade, quero tirar dos recônditos do seu coração as canções, marchas ranchos, os frevos e sambas de amor, resolvi levar às suas recordações, algumas relíquias que perduram para todo o sempre. Vamos a elas:
- Óh! Jardineira por que está tão triste...
- É dos carecas que elas gostam mais...
- As pastorinhas
- Chegou a turma do funil
- Você pensa que cachaça é água...
- Alla lá ô
- Mamãe eu quero mamar...
- Quem sabe, sabe, conhece bem, como é gostoso gostar de alguém.
- Marcha da cueca
- As águas vão rolar...
- Daqui não saio, daqui ninguém me tira...
- Olha a cabeleira do Zezé
- O teu cabelo não nega
- Maria sapatão
- Hei! Você aí, me dá um dinheiro aí.
- Cidade Maravilhosa
- Eu bebo, sim! Tem gente que não bebe e tá morrendo,
Essas, meu Amigo-leitor, são apenas algumas poucas músicas que me lembro dos carnavais que pulei com alegria, samba no pé, muito pouco sóbrio, emoções ricas recordações que se eternizam.
O CARNAVAL se methamorfosea (neologismo), mas não acaba. Nasceu com os blocos de rua, nas praças, nos jardins floridos e encantados, foi para os clubes granfinos ou populares, restaurantes, Trio Elétrico na Bahia, Políticos e bicheiros no Rio de Janeiro, nos bares e botequins, a evolução social fez surgir até sambódromos. Mas nunca perdeu a pose da alegria.
Vamos para o CARNAVAL, com ou sem fantasia, ainda que sonhando acordado. Lembro, com vontade de chorar de uma canção triste: “Quarta feira de Cinzas amanhece, e na cidade há um silêncio que parece que o próprio mundo de despovoou, um toque de clarim, além distante, vai levando consigo agonizante restos do Carnaval que passou. E repetem-se as cenas de costume: cacos dispersos de lança perfume, serpentinas e confetes pelo chão ...
Você pode, muito bem enriquecer o repertório das canções. Pode sonhar, viver sonhos e insistir na saudade. Faz bem, para a saúde e para o espírito. Vá em frente.
- Máscara Negra
- “Se a canoa não virar”
- Bandeira branca amor, eu quero paz
- Chegou a turma do funil
- Óh! Jardineira por que estás tão triste...
- Máscara negra.
- Marcha do remador
COLUNISTA
Felipe Antônio Cury, mineiro de Três Corações, reside há mais de 60 anos em São José dos Campos.
Formado em Ciências Jurídicas e Administrativas, pela Fundação Joseense de Ensino, foi Professor de Língua Portuguesa e Comunicação, na Escola Técnica “Olavo Bilac”.
Foi presidente da ACI - Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos, por 8 anos, além de ocupar outros importantes cargos em diversas instituições do município.
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