Por Gilmar Torquato Em Opinião

Alzheimer: uma doença que desafia a ciência

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O mal de Alzheimer causa dor e sofrimento ao doente e a toda sua família. Entenda o problema e saiba contorná-lo

Reprodução/Hypescience

O mal de Alzheimer, também conhecida como a doença de Alzheimer é considerado a forma mais comum de demência. Trata-se de uma doença cerebral crônica e progressiva que destrói e danifica células do cérebro, afetando a memória, o pensamento e outras funções.

Qualquer pessoa que convive com quem tem Alzheimer sabe que é uma doença cruel, pois o portador de forma gradativa, vai perdendo a memória, sua identidade, suas funções intelectuais e sua capacidade de se relacionar com mundo.

Ainda hoje, apesar das inumeráveis pesquisas, não há cura para a doença, que se agrava a medida que progride e eventualmente leva à morte. O Alzheimer se desenvolve gradualmente na medida em que as células cerebrais morrem. Ao longo do tempo o cérebro encolhe drasticamente, afetando todas as suas funções.

O cérebro de um paciente, quando visto em necrópsia, apresenta uma atrofia generalizada. Qualquer pessoa pode desenvolver a doença, independente de sexo, credo, cultura ou condição sócio-econômica. 

A doença pode ocorrer em qualquer etapa da vida. Entretanto, a incidência aumenta com o avanço da idade. Assim, ela ocorre muito raramente entre os 40 e 50 anos, aumenta entre 60 e 65 anos e torna-se mais comum a partir dos 80 anos.

Os sintomas iniciais estão relacionados a déficit cognitivo progressivo, sobretudo a memória recente, bem como distúrbio de comportamento e quadros depressivos em pacientes idosos (acima dos 65 anos de idade)”, descreve o Dr. Maro Aurélio Santos, médico neurologista e eletroencefalografista.

Muitos outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como o uso de medicamentos, ingestão de substâncias tóxicas, exposição à radiação, estilo de vida, ambiente, estresse, depressão, etc.

O Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa que se caracteriza pela perda da memória associada à deterioração das funções intelectuais, emocionais e cognitivas. Suas causas, apesar dos estudos realizados nas últimas décadas, ainda são desconhecidas.

Diagnóstico 
Um profissional especializado pode diagnosticar a doença de Alzheimer com 90% de precisão. Os mais indicados são: os neurologistas, os psiquiatras e os psicólogos.

Para o diagnóstico da doença, além da entrevista médica, são utilizados testes que avaliam as respostas física, comportamental e emocional do indivíduo. Solicita-se também exames complementares de sangue urina e de imagem cerebral.

Medicamentos 
Infelizmente não existe ainda nenhuma medicação rápida e miraculosa para a doença de Alzheimer. Portanto, mesmo que um tratamento não apresente melhora nos sintomas, quando ele evita o avanço da doença deve ser considerado benéfico ao paciente. Existem dois tipos de medicamentos: os que atuam especificamente sobre a doença e os que atuam sobre suas complicações, como por exemplo, as alterações de comportamento.

Os medicamentos usados para as alterações de comportamento devem ser adotados com cuidado. Alguns, que controlam a agitação, podem piorar a confusão mental do paciente, provocando inclusive dificuldades para caminhar ou engolir.

Tratamento cotidiano
O tratamento da doença de Alzheimer tem como objetivo o controle dos sintomas mais desagradáveis e, nesse contexto, requer o treinamento dos familiares e das pessoas próximas para lidar com o portador da doença. A grande arma dos familiares do paciente é procurar estudar e conhecer profundamente a doença.

Segundo a professora de educação física Angélica Costa, pós-graduada em Condicionamento Físico e Saúde no Envelhecimento pela Universidade Gama Filho, “a prática de exercícios nos portadores de doença de Alzheimer, em conformidade com as necessidades pessoais de cada doente, colabora com a diminuição do avanço da doença, prolongando sua independência.

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