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Bolsas de NY fecham em queda, em dia de aversão ao risco e dados mistos

O mercado acionário dos Estados Unidos fechou em queda, nesta terça-feira, 2, no sétimo dia de perdas consecutivas - encerrando uma sequência de cinco sessões de ganhos para o Nasdaq -, com a aversão ao risco por parte dos investidores, queda do petróleo e dados mistos sobre a economia norte-americana.

No fim da tarde em Nova York, o índice Dow Jones fechou em queda de 90,74 pontos (0,49%), aos 18.313,77 pontos; o S&P 500 perdeu 13,81 pontos (0,64%); o Nasdaq perdeu 46,47 pontos (0,90%), aos 5.137,73 pontos.

Entre as companhias que apresentaram os piores resultados estão a Pfizer, que viu seus papéis recuarem 2,47%. No S&P 500, nove dos dez setores fecharam com perdas, com destaque para as companhias de consumo discricionário. Mesmo com a queda do petróleo, o setor energético avançou após um forte recuo ontem.

As ações da Chevron subiram 0,48% e a Exxon Mobil ganhou 1,37%.

"Estamos surpresos por não ver um recuo ainda maior nas ações, especialmente depois do PIB fraco da semana passada", disse Thomas Siomades, chefe do Hartford Funds Investment Consulting Group.

O sentimento de aversão ao risco pôde ser notado com o forte recuo dos preços de petróleo. O WTI para setembro negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) fechou em queda de 1,37% (-US$ 0,55), a US$ 39,51 por barril. O recuo do Brent para outubro, negociado em Londres, foi um pouco menor, de 0,80%, indo a US$ 41,80 por barril.

Além disso, um pacote de estímulos desanimador no Japão pressionou as bolsas asiáticas "e mandou um sinal de que os bancos centrais podem estar chegando ao limite de seus poderes no que diz respeito ao controle dos mercados", disse Peter Boockvar, analista-chefe do Lindsay Group.

No entanto, os dados econômicos divulgados hoje superaram ligeiramente a expectativas do mercados, mas falharam em estimular o apetite de compra dos participantes do mercado.

Os gastos com consumo tiveram crescimento de 0,4% em junho, nos Estados Unidos, na comparação com o mês anterior, acima da previsão de +0,3% dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. A renda pessoal teve alta de 0,2% no mês em junho, ante expectativa de +0,3% dos economistas.

Já o índice de preços dos gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) avançou 0,1% em junho na comparação com o mês anterior e teve crescimento de 0,9% na comparação anual. O núcleo do índice, que exclui itens voláteis, como alimentos e energia, teve alta de 0,1% no mês em junho, como esperado pelos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, e subiu 1,6% na comparação anual.

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