Em meio a pandemia será que a retomada das Olimpíadas é um risco que vale ser corrido? No ano de 2021, em meio a uma pandemia avassaladora, onde os cuidados são extremamente necessários, foi aberto em maio a copa América que acontecerá a partir de 13 de junho.
Nosso contexto é de extrema preocupação, afinal as diferenças de necessidade e escolha são extremamente importantes. Quantas mortes mais serão postas? A maior prioridade está nas restrições da pandemia, para que assim ocorra o menor caso de infectados e mortos pela COVID-19.
A copa América será realizada em 27 dias com a estimativa de acabar em julho, em meio as férias da maioria da população. A pergunta que fica é, onde as pessoas vão se reunir para comemorar os jogos?
O futebol, durante a pandemia também sofreu várias alterações em seus protocolos ,pois é um esporte que inevitavelmente tem momentos de aglomerações e contato entre atletas e torcedores.
A organização da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) reforçou os protocolos sanitários investindo em conscientização e EPIs para todos os envolvidos. Mesmo assim foram registrados novos casos de contaminação em jogadores dos times e seus elencos de apoio, pouco mais de seis meses de duração dos torneios nacionais.
E as necessidades? Os protocolos são feitos todas as horas de forma minuciosa, mas isso nunca foi uma grande barreira pra a Covid, não em um grande torneio de esporte. A população terá que continuar a manter a quarentena, coisa que muitos não praticam, ainda mais no Brasil.
Em uma Copa que os riscos de aglomeração aumentam absurdamente a preocupação caminha na mesma reta, com o perigo dos casos subirem exponencialmente durante o tempo do jogo, que acontecerá em meio às ferias de muitos da população.
O mais certo a se concluir é que os esportes em meio a pandemia não são apropriados, pois corremos um grande risco de contaminação que em geral não pode ser controlado. A consciência sobre nossas ações é extremamente necessária nesse momento, ainda mais quando a sua decisão pode afetar os outros.
Com supervisão de Giovana Colela, jornalista do Grupo Meon.
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