Por Matheus Gabriel Rufino Silva | EE Professor Meirelles Em Alunos Atualizada em 31 AGO 2020 - 15H12

Entrevista com Eduardo Richard, semifinalista da sexta edição do MasterChef Brasil

Cozinheiro, trabalha como advogado e é sócio de um escritório em Curitiba há 8 anos

Eduardo Richard é cozinheiro, foi semifinalista da sexta temporada do Masterchef, em 2019, trabalha como advogado e é sócio de um escritório em Curitiba há 8 anos.

Muito estudioso, confia no seu potencial e acredita que sua paixão pela gastronomia pode levá-lo longe. Pensou em se inscrever no programa desde a primeira temporada, mas só alguns anos depois acreditou estar pronto para enfrentar a cozinha mais disputada do Brasil.

Seu ponto forte é a cozinha asiática, mas está sempre querendo provar para si mesmo que seu conhecimento gastronômico não tem fronteiras. Disciplinado, ele se cobra muito em tudo o que faz.

Veja como foi a entrevista:

Como você descobriu que sua paixão era cozinhar? Qual foi sua maior inspiração?

Descobri cozinhando em casa com meus pais, era nosso programa de final de semana. E ao ir pegando gosto, acabei indo atrás de aprender as técnicas e receitas.

Quais maiores desafios da sua profissão?

Com certeza é a transição da cozinha amadora para a profissional. No meu caso, estou abrindo um negócio próprio, e a profissionalização e padronização dos processos na cozinha com certeza são os maiores desafios.

E como tem sido trabalhar neste tempo de pandemia?

Ainda não consegui abrir meu negócio próprio, que foi impedido pela paralização da pandemia. Nesse meio tempo, temos estudado alternativas de rentabilizar e conseguir oferecer o nosso produto sem poder atender o público pessoalmente.

O MasterChef mudou a sua vida e a sua carreira?

Sem dúvida, pois por meio da participação do MasterChef é que consegui ingressar no mundo da gastronomia.

O que te motiva a cozinhar e o que você mais gosta de cozinhar? Tem alguma comida que você nunca faria?

O que me motiva a cozinhar é oferecer às pessoas aquilo que consigo fazer de melhor, que é boa comida. É minha forma de me doar e demonstrar meu amor pelas pessoas e pelo que eu faço. Gosto de fazer de tudo, mas acho que a *comfort food está entre as comidas que me dou melhor fazendo e comendo. Não há algo que nunca faria, mas com certeza minha maior dificuldade é com doces.

Além de cozinhar, você tem amor por outra profissão ou hobby?

Eu sou advogado e exerci a profissão por 11 anos antes de participar do MasterChef e mudar de rumo, indo para a gastronomia. Meus hobbies são jogar e assistir futebol e ficar com a minha família e amigos.

E para terminar, o que você diria para as pessoas que têm como projeto de vida a gastronomia?

Eu diria que é um meio duro, que não é tão glamoroso como os programas de TV mostram, mas que se a pessoa amar o que faz, valerá a pena.

*Comfort food: Comida caseira, alimento que fornece um valor nostálgico ou sentimental a alguém, e pode ser caracterizado por alto teor calórico, alto nível de carboidrato ou pela simplicidade na preparação. Tal sentimento nostálgico pode ser específico para um indivíduo ou pode se aplicar a uma cultura inteira.

Com supervisão de Nicole Almeida. 

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Escrito por:
Matheus Meirelles (Arquivo Pessoal )
Matheus Gabriel Rufino Silva | EE Professor Meirelles

Aluno do 2° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor Joaquim Andrade Meirelles, em São José dos Campos

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