Alunos

Extraordinário

Um chamado à gentileza

Sophia Moreira

Escrito por Sophia Moreira César de Oliveira Braga

01 JUL 2021 - 12H35

Meon

Esplêndido, deslumbrante, excêntrico, admirável... dentre essas e muitas outras palavras, “extraordinário” foi a escolhida pela autora R.J. Palacio ao intitular uma de suas obras de maior repercussão. Foi exatamente essa obra que trouxe vida à frase, “não julgue um livro pela capa”.

O livro, que acabou por se tornar um filme, conta a história de Auggie Pullman, um menino de 10 anos que nasce com uma deformidade facial. Por sempre ter estudado em casa, a trama da história se inicia no momento em que o dilema “começar a frequentar a escola, no início de seu 5º ano letivo” surge.

Ao longo do enredo, Auggie lida com questões como o bullying, solidão, exclusão, além de sofrer diversas formas de violência, vindas por meio de “provocações” e comentários maldosos. Tais vivências compõe os altos e baixos dessa história de superação, além de remeterem a situações reais do dia a dia de muitas pessoas.

“Há oito anos atrás, estava com meus filhos em frente a uma sorveteria quando vimos uma criança com o rosto muito diferente. Aquilo me fez pensar em como deve ser enfrentar todos os dias um mundo que não sabe encarar você”, conta a autora em um vídeo publicado no canal do Youtube da editora Intrínseca.

O ocorrido serviu como grande forma de inspiração, já que, na mesma noite, os momentos vividos deram origem ao que hoje é uma forma de expressão de como as diferenças devem ser “acolhidas”. Até porque, de acordo com Doug Floyd no livro de citações, 365 dias extraordinários, não se consegue harmonia quando todos cantam a mesma nota.

Jacob Tremblay, ator responsável pela interpretação de Auggie, conta (em uma entrevista veiculada no site Entretendo) que para construção de seu personagem, ele fez questão de conhecer crianças que também conviviam com a deformidade facial. Além disso, para a construção de cenas que considerava mais difíceis, também contava com cartas escritas pelas crianças, tornando-as cada vez mais emocionantes e despertando grande empatia no público.

“Um chamado à gentileza”, foi a proposta da autora ao produzir a obra. E, se posso ser franca, R.J. Palacio, parabéns, você conseguiu! A capacidade de despertar a empatia no telespectador é um dos pontos mais altos do filme, afinal.

Por fim, como diz o último preceito citado no filme, e, ao meu ver, a maior lição (colocada em palavras) extraída dele: “Seja gentil, porque todo mundo enfrenta uma batalha. E se realmente quiser saber como as pessoas são, só o que precisa fazer é olhar.”

Com supervisão de Giovana Colela, jornalista do Grupo Meon. 

Escrito por:
Sophia Moreira
Sophia Moreira César de Oliveira Braga

3° ano do Ensino Médio - Colégio Poliedro - São José dos Campos

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