A rotina permanece incerta
O desconhecido rege a sociedade
Escondida nos dias há uma oferta.
O si próprio dentro de um mapa
Num mapeamento de descoberta,
A mentira é arrancada
Vai-se o tempo de espera,
Que da solidão sobre nada.
Até me despera o devaneio,
A lembrança inquieta.
Afogada em sentimentos,
Que só me sufocam e não libertam.
A saudade de mim, que ao perder tanto tempo, só agora está alerta.
Sentindo, por fim, a infindável vontade de me sentir novamente completa.
A incerteza parece dominar,
O relógio se move de forma singular,
No espelho já não sei mais quem vejo.
E então…
A metamorfose desperta,
Como o sol regressando ao céu,
Pouco a pouco o reflexo muda,
Mas é o âmago quem de fato brota.
Tudo continua em desarranjo,
Assim como eu.
A vida é inevitável,
E dentro da hostilidade é possível conceber uma flor.
Eu, ser contraditório preso no entremeio do pensamento e da ação
Inação, quase um vazio
Mas vejo a tal flor
Sem pudor, brotar
Esperança
Tanta, que semeio
Sem medo,
Um mundo novo.
Parceria:
Com supervisão de Nicole Almeida, jornalista do Grupo Meon.
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