Por Thainá Theodoro, Victória Buijs e Camilly Nogueira | Colégio Poliedro Em Alunos Atualizada em 01 OUT 2020 - 09H58

Perspectiva

A incerteza parece dominar, o relógio se move de forma singular, no espelho já não sei mais quem vejo

Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal


A rotina permanece incerta

O desconhecido rege a sociedade

Escondida nos dias há uma oferta.

O si próprio dentro de um mapa

Num mapeamento de descoberta,

A mentira é arrancada

Vai-se o tempo de espera,

Que da solidão sobre nada.

Até me despera o devaneio,

A lembrança inquieta.

Afogada em sentimentos,

Que só me sufocam e não libertam.

A saudade de mim, que ao perder tanto tempo, só agora está alerta.

Sentindo, por fim, a infindável vontade de me sentir novamente completa.

A incerteza parece dominar,

O relógio se move de forma singular,

No espelho já não sei mais quem vejo.

E então…

A metamorfose desperta,

Como o sol regressando ao céu,

Pouco a pouco o reflexo muda,

Mas é o âmago quem de fato brota.

Tudo continua em desarranjo,

Assim como eu.

A vida é inevitável,

E dentro da hostilidade é possível conceber uma flor.

Eu, ser contraditório preso no entremeio do pensamento e da ação

Inação, quase um vazio

Mas vejo a tal flor

Sem pudor, brotar

Esperança

Tanta, que semeio

Sem medo,

Um mundo novo.

Parceria:




Com supervisão de Nicole Almeida, jornalista do Grupo Meon.


Escrito por
loog poliedro (Reprodução)
Thainá Theodoro, Victória Buijs e Camilly Nogueira | Colégio Poliedro

Alunas do 2° ano do Ensino Médio do Colégio Poliedro, em São José dos Campos

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