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Bombeiros de SP delimitam áreas em busca por vítimas de prédio que desabou

Equipe de busca localiza corda e cinto usados na tentativa de resgate antes do edifício cair

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Edifício Wilton Paes de Almeida

Estadão

O Corpo de Bombeiros de São Paulo delimitou a área prioritária de atuação no local onde o edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, desabou durante um incêndio no Largo do Paiçandu, no centro da capital, a partir da zona na qual um homem, identificado como Ricardo, teria caído. "O quadrante um é a nossa prioridade porque, pelas imagens que nós temos, é onde tem a maior possibilidade de ter uma vítima", explicou o capitão Leandro Dahora.

Segundo ele, a partir do quadrante um, será ampliado o raio de busca e localização até encontrar as possíveis vítimas. "Nós estamos fazendo nesse momento da ocorrência uma busca superficial, nós só conseguimos trabalhar com maquinário pesado a partir de 48 horas de ocorrência", disse. Por volta das 10h desta quarta-feira, 2, retroescavadeiras começaram a ser utilizadas, mas apenas nas beiradas já vistoriadas pelos bombeiros, fora do quadrante um.

No quadrante um, próximo à igreja luterana, foi encontrado o cabo rompido e outros dois materiais utilizados no resgate de Ricardo. "Foi muito rápido como tudo aconteceu, em cinco segundos o prédio já havia colapsado", comentou o capitão.

Segundo ele, existe a possibilidade de encontrar sobreviventes até com uma semana de atividade. "Porém conforme o tempo vai passando, vai diminuindo essa possibilidade. Infelizmente é uma luta contra o tempo."

Segundo o capitão, nenhum parente de alguma possível vítima havia procurado o Corpo de Bombeiros na manhã desta quarta. "Não temos informações precisas de quantas pessoas estavam no local no momento do acidente. Obviamente é um comportamento natural de que, se esse prédio estivesse habitado, nós termos mais informações de vítimas", disse. Ele aponta que, além do desabamento, poderia haver vítimas que foram intoxicadas ou que subiram em vez de descer do prédio.

A operação dos bombeiros também utiliza um drone para identificar possíveis danos estruturais tanto nos escombros quantos em prédios do entorno. Além disso, os cães farejadores Hope (pastor belga) e Sara (labradora) devem auxiliar nas ações assim que diminuir o calor nos escombros.

"Ontem eles sinalizaram que havia a possibilidade de ter vítima nessa área (um). Porém, como ainda estava muito quente o local, sempre que eles iriam se aproximar, eles paravam e recuavam. Então, hoje com a área resfriada, teremos uma informação mais precisa", disse o capitão.

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