O Trem Intercidades, Eixo Norte (TIC), que vai conectar São Paulo a Campinas, será o mais veloz do Brasil, com uma média de 95 km/h ao longo de um percurso de 101 quilômetros, incluindo Jundiaí.
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Os trens que operarão esta nova rota podem atingir até 140 km/h, marcando um marco como o primeiro trem de média velocidade no país. O leilão para o TIC está agendado para o dia 29, iniciando uma série de 13 concessões planejadas para este ano em São Paulo.
Com essa rapidez, o trajeto entre São Paulo, partindo da estação Barra Funda, e Campinas será concluído em apenas 64 minutos.
Isso posiciona o TIC São Paulo-Campinas como um destaque não apenas regional, mas nacionalmente. Em comparação, será cerca de quatro vezes mais rápido que o trem que conecta Curitiba a Morretes, no Paraná, que viaja a uma média de 25 km/h ao longo de aproximadamente quatro horas.
O conceito de trem intercidades é reconhecido internacionalmente. Por exemplo, o percurso entre Londres e Birmingham, na Inglaterra, estende-se por cerca de 163 quilômetros, com uma média de velocidade de cerca de 80 km/h.
Outro trajeto conhecido na Europa é o circuito Lisboa-Porto. No entanto, o TIC São Paulo-Campinas superará sua velocidade. Este trem entre as duas cidades portuguesas famosas tem uma média de 72 km/h.
Quanto ao TIC São Paulo-Campinas, a concessão seguirá o modelo público-privado, como parte do amplo investimento de mais de R$ 90 bilhões em mobilidade urbana no estado.
Cada trem terá capacidade para até 860 passageiros, com uma tarifa máxima estabelecida em R$ 64 para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas, sem paradas intermediárias.
Além disso, o estado de São Paulo também contará com o TIM (Trem Intermetropolitano), conectando Jundiaí a Campinas, em um trajeto de 44 quilômetros, com cinco estações ao longo do caminho. O projeto também inclui melhorias na linha 7-rubi da CPTM, entre as estações Jundiaí e Palmeiras Barra-Funda.
Essas intervenções totais requererão um investimento de R$ 13,5 bilhões, provenientes de uma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a empresa vencedora do leilão. A expectativa é que as obras para os três serviços estejam concluídas até 2031.
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