O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, foi condenado nesta quinta-feira (25) a cinco anos de prisão por formação de quadrilha e financiamento ilegal de sua campanha presidencial de 2007, em um caso que envolve recursos do regime do ex-ditador líbio Muammar Kadhafi. O tribunal de Paris, no entanto, o absolveu da acusação de corrupção.
Durante o julgamento, os magistrados afirmaram que Sarkozy favoreceu a reintegração da Líbia no cenário internacional e prometeu absolver Abdallah Senoussi, cunhado de Kadhafi, condenado à prisão perpétua pelo atentado ao voo DC-10 da UTA, que matou 170 pessoas em 1989.
Defesa e reação
Em coletiva de imprensa após a sentença, Sarkozy manteve a alegação de inocência, disse que não há provas contra ele e anunciou que recorrerá da decisão. O ex-presidente classificou o resultado como uma “injustiça escandalosa” e afirmou que não se sente humilhado:
— “Se eles realmente querem que eu durma na prisão, eu dormirei na prisão, mas de cabeça erguida. O que foi humilhado hoje não fui eu, mas sim a imagem da França”, declarou.
Reincidência judicial
Essa não é a primeira condenação do ex-líder francês. Em 2023, Sarkozy já havia sido sentenciado por corrupção e tráfico de influência no chamado “caso das escutas”, quando cumpriu pena de um ano em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica.
Recurso e repercussão
Sarkozy afirmou que recorrerá da decisão e que o julgamento tem “consequências extremas para o Estado de Direito e para a confiança no sistema de justiça”. O caso gera grande repercussão internacional, especialmente por envolver um ex-chefe de Estado francês em um dos escândalos mais graves da política europeia recente.
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