Por Meon Em RMVale

14% das crianças da 1ª série das escolas municipais de São José têm algum problema de visão ou audição

Os exames são realizados através do projeto 'Pincel Mágico' da Prefeitura

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Os alunos que apresesentam alteração nos exames são encaminhados para médicos especialistas

Divulgação/PMSJC

Quase 14% das crianças da primeira série da rede municipal de ensino de São José dos Campos apresentaram alguma alteração em exames de vista e audição. Os dados foram obtidos através do projeto ‘Pincel Mágico’ da Prefeitura que acompanha a saúde visual, auditiva e cronograma de vacinação dos alunos matriculados no primeiro ano do ensino fundamental.

Ao todo 3.857 alunos de 40 das 45 escolas municipais da educação básica fizeram os exames até maio de 2019. Desses, 538 – 13,94% das crianças atendidas – foram encaminhados para acompanhamento médico por apresentar alguma alteração nos exames. Estão passando por audiometria 332 e 206 passarão por consultas com oftalmologistas.

A coordenadora do programa Saúde da Criança de São José, Dra. Maria Isabela Mendonça de Souza, aponta que o foco do programa são as crianças em fase de alfabetização.

“Conseguimos ajudar a criança no processo pedagógico através dessa ação. Sem escutar ou enxergar bem, o aluno não consegue aprender direito. O público alvo é o primeiro ano justamente por conta do contexto de alfabetização”, explica a médica.

O ‘Pincel Mágico’ funciona em três etapas. Na primeira etapa, os pais recebem um questionário para a avaliação da saúde auditiva da criança. Profissionais de saúde avaliam as respostas e se for identificado algum problema, o aluno é encaminhado para a audiometria e para o otorrinolaringologista.

A segunda etapa é a avaliação da saúde visual. O exame chamado Snellen é feito pelo próprio coordenador educacional da escola com uma maquina e identifica na hora se a há algum problema de visão. O aluno é então encaminhado com prioridade para o oftalmologista.

A terceira etapa é a checagem do cronograma de vacinas dos alunos. A escola recolhe cópias da carteirinha de vacinação e orienta os pais das crianças que estão com alguma pendencia a procurarem a Unidade Básica de Saúde.

Fernanda Helena da Silva, 22 anos, conta que o filho Rafael Pietro, 6 anos, fez o exame e descobriu um problema na visão. “Eu achei o projeto muito bom, pois foi através desse programa identificamos que o Rafael esta com problema na visão. O médico falou que por ter descoberto precocemente, há correção. Se não houvesse esse programa na escola, ainda não teríamos passado ele em um oftalmo”, comenta a mãe.

Todos os alunos que apresentam alteração nos exames são encaminhados para o médico especialista com prioridade. A prefeitura continua o projeto nas cinco escolas municipais restantes e iniciará o atendimento nas escolas da rede estadual de ensino em seguida.

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