Jonathan Cassemiro Tadeu, agressor da jovem Kelly Cristina Ferreira, de 25 anos, foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado nesta terça-feira (18) à tarde. Além disso, ele também perde o direito e poder familiar sobre a filha que menor de idade que o ex-casal tem juntos.
A votação, que ocorreu em Júri Popular, teve quatro votos contra três -- o agressor foi considerado culpado pelo crime de tentativa de feminicídio quadruplamente classificado.
De acordo com a advogada da vítima, Larissa Seixas, o fato de o corpo de jurados ser composto por maioria feminina foi primordial para que a gravidade dos fatos fosse levada em conta.
“Finalmente, o corpo de jurados foi composto por maioria feminina e esteve aberto a entender a gravidade dos fatos. Este é um marco para que outros casos de crime contra a mulher não sejam desclassificados, como o ocorrido com o caso Mariana Orbolato”, destaca a advogada.
Segundo Kelly, as agressões teriam se iniciado um ano após ambos terem começado a morar juntos. De acordo com a vítima, ela era trancada em casa, impedida de visitar familiares e amigos, além de ser proibida de estudar ou trabalhar.
Ela ainda afirma que, após o nascimento da filha do casal, o período puerpério era repleto de violência psicológica e física.
“Ele me espancava, depois me trancava no banheiro e eu passava horas desmaiada. Quando achava que estava morta, jogava água fria na minha cara para eu acordar e, se acordasse, voltava a me bater”, conta Kelly.
Jonathan foi preso por tráfico de drogas em 2018, mas logo depois retornou às ruas. Segundo Kelly, na época, ela já estava decidida a viver longe do ex-companheiro, mas era sempre perseguida.
No dia 12 de agosto de 2019, Jonathan Cassemiro agrediu Kelly Ferreira, sua ex-companheira, com socos, chutes e golpes de tesoura num comércio no bairro Vila Tesouro, zona leste de São José.
Kelly sofreu perfuração superficial no lado esquerdo da costela. Segundo a vítima, as agressões eram recorrentes.
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