Os protestos que aconteceram no centro da cidade de São José dos Campos na última segunda-feira (13) foram motivados pela morte de um jovem da comunidade Santa Cruz pela Polícia Militar.
O caso aconteceu no dia 9 de setembro no bairro São Judas Tadeu, após uma perseguição policial. A família de Vinicius David, conhecido como Tubarão, de 21 anos, afirma que o jovem já havia se rendido quando foi atingido por três tiros pela PM. Vinícius completaria 22 anos no dia 27 do mês que vem.
Duas pessoas foram baleadas após perseguição e troca de tiros com a Polícia Militar na tarde do dia 9 de setembro no bairro São Judas. Um deles, "Tubarão", não resistiu e morreu. O passageiro que ficou ferido era adolescente, ele foi apreendido e encaminhado à Fundação Casa.
De acordo com informações da PM, o carro em que os suspeitos alvejados estavam era fruto de um roubo no dia anterior. A suspeita é de que o grupo teria roubado uma adega no dia 8 de setembro. Dentro do veículo, havia outras duas pessoas que foram detidas.
Segundo a defesa da família de Vinicius, durante a perseguição, o combustível do carro que estava fugindo acabou e o veículo também bateu em um poste. Neste momento, os ocupantes teriam jogado a arma fora e se rendido.
Leia MaisAmpliação de shopping gera 270 empregos e injeta R$ 4 milhões na economia de São José Jurassic Safari Experience começa nesta quinta-feira em São José Ocupantes de carro e ônibus acidentados na Dutra vinham de saída temporária de presídio em Tremembé“Todavia, policiais do BAEP dispararam três vezes contra Vinícius, vulgo 'Tubarão', que estava no banco do passageiro, sendo que um dos disparos atingiu a cabeça, causando a morte por traumatismo cranioencefálico”, disse o advogado da família do jovem, Thiago Marques.
O advogado disse que foi até a Fundação Casa e conversou com o outro suspeito, que seria o adolescente. Ele teria afirmado que foi atingido por um tiro na barriga, mas estava de colete e por isso não se feriu gravemente.
“Estamos aguardando a conclusão do laudo técnico-científico e a Corregedoria da Polícia Militar enviar possíveis imagens gravadas por câmeras acopladas aos coletes balísticos dos policiais”, concluiu o advogado.
Familiares de Tubarão afirmam que os protestos não foram convocados por eles. “A comunidade tomou as dores, a família não teve participação no ato e sim amigos que souberam da covardia”, disse um parente.
Por nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que “Todas as circunstâncias relativas ao caso são investigadas pelo 6º Distrito Policial de São José dos Campos e pela Corregedoria da Polícia Militar, que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM)”.
Na segunda-feira (13), um grupo de moradores da comunidade Santa Cruz, na região central de São José dos Campos, ateou fogo na Avenida Fundo do Vale, que dá acesso ao Anel Viário.
Por volta das 18h, eles começaram a atear fogo num caminhão e três carros, além de bloquear a via com uma pilha de objetos em chamas. Os proprietários do caminhão estão promovendo uma vaquinha online para ajudar a arcar com os custos do veículo. O veículo de carga, segundo os donos Rafael e Aleksandro, foi comprado recentemente e ainda não foi totalmente pago.
Em vídeo divulgado por munícipes, pessoas ligadas ao incêndio na Avenida Fundo do Vale, na região central de São José dos Campos, aparecem invadindo a Avenida Nelson D’Ávila, entre 19h e 20h. Eles atiraram pedras nos carros e nos ônibus que passavam com passageiros que voltavam do trabalho.
Vândalos destruíram o portão da Secretaria de Manutenção da cidade que fica na Avenida Nelson D’Avila, no centro da cidade.
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