O prefeito de Caçapava, Yan Lopes (Podemos), se posicionou contra a instalação de uma usina termelétrica na cidade e disse, em entrevista, nesta quinta-feira (9), que vai fazer o que for possível para barrar a instalação.
“Sou contra, me posicionei contra e só não votei contra porque não teve votação. É um projeto tratado a nível estadual e federal e que vem à cidade meio que à força. Eu, como prefeito, não vou incentivar. Pelo contrário: vou fiscalizar, vou fazer com que as leis sejam cumpridas e fazer o que eu puder para não permitir que isso aconteça”, disse.
Ainda durante a entrevista, Yan falou que a Prefeitura deve ter um raio-x completo das demandas da cidade ao final dos primeiros 100 dias de gestão. A partir daí, segundo ele, as ações devem ser tomadas para solucionar os problemas.
Uma dessas questões é a construção e ampliação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município. Segundo o prefeito, a análise deve apontar quais bairros mais precisam desses postinhos.
"A gente está fazendo uma reanálise de quais imóveis nós estamos locando hoje e quais são de posse do município. Temos hoje 23 postos de saúde, sendo oito próprios da cidade e 15 alugados. A ideia é fazer uma análise e ver quais bairros hoje mais carecem de postinho de saúde para que a gente possa fazer a construção e sair do aluguel”, pontuou.
O político disse que o objetivo do Executivo é buscar recursos com os governos federal e estadual para poder fazer esses investimentos, inclusive para reduzir a fila de espera na Saúde.
“É um recurso que hoje a gente não conta, porém é uma demanda urgente da cidade, então está no radar. Temos hoje uma fila muito grande de pequenas cirurgias, que podem ser feitas a nível municipal, sem depender do Cross, e que o custo é um pouco menor do que as demais. A prioridade é a gente dar vazão nas maiores filas”, disse.
Ainda na Saúde, Yan Lopes disse que a gestora da Fusam foi colocada ‘no olho do furacão’ com a instalação do gabinete de crise e que o objetivo é apresentar um relatório com os problemas e as causas do hospital, para que possam ser resolvidos. Sobre a dívida do hospital, ele explicou o valor.
A redução de gastos também foi outra questão pontuada por Yan durante a entrevista. Segundo ele, a ideia da Prefeitura é revisar os contratos vigentes.
“São 131 contratos. O foco é abordar primeiramente os maiores, contratos referentes a lixo, limpeza escolar, alimentação das crianças, transporte público. Cada secretaria vai abordar os seus contratos para que a gente possa verificar onde tem margem e onde não tem”, explicou.
“A ideia é que cada secretário se debruce sobre os contratos para averiguar o que hoje a gente gasta e está dentro do valor de mercado e o que não está dentro do valor de mercado. A gente vai conseguir essa diminuição por meio da revisão dos contratos e nomear menos cargos em comissão”, acrescentou.
O prefeito ainda disse que, atualmente, são 91 crianças na fila de espera por creche e que sua equipe está realizando análises de imóveis na cidade para possível aquisição ou construção de nova creche.
“Eu gostaria de montar uma creche na região central da cidade. Hoje a nossa equipe imobiliária vem fazendo algumas análises de quais imóveis a gente poderia adquirir ou onde a gente poderia construir. É uma questão que está no nosso radar, porém a gente não tem data ainda”, finalizou.
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