Nunca usado, Centro de Convenções foi demolido
Divulgação/Danilo Dias
Depois da demolição do Centro de Convenções de São Sebastião, o prefeito Ernane Primazzi (PSC) pretende construir um píer de passageiros para dois navios transatlânticos serem atracados no local. O projeto já teve aprovação da Marinha, Dersa e Docas.
“Na área onde ficaria o Centro de Convenções, assim como o Balneário dos Trabalhadores, pode ser construído um parque ou estruturas que atendam os turistas e passageiros de navios”, diz Primazzi.
O prefeito afirma que a demolição foi apontada pelo próprio MP (Ministério Público) com o risco de desabamento. A prefeitura contratou uma empresa para analisar a estrutura. Na demolição, foram gastos R$ 600 mil e a oposição questiona os valores e cobra o ressarcimento da empresa que realizou a obra.
“O laudo do Instituto apontou que não existia risco iminente de queda, ou seja, risco imediato, mas não disse em nenhum momento que não existia risco. Não podia colocar a vida de pessoas em risco e, por isso, decidimos consultar o Ministério Público sobre o que fazer. A decisão de demolir o prédio não foi nossa”, diz o prefeito.
Primazzi afirma que a estrutura do prédio estava comprometida e em dois dias a demolição foi concluída. “Não precisou de todo esse tempo para demolir a obra, tudo foi abaixo em dois dias, o que demonstra a fragilidade da construção".
Para o vereador Jair Pires (PSDB), a empresa precisa ser acionada para ressarcir a prefeitura. "É necessário que se acione judicialmente os responsáveis pela obra do Centro de Convenções para que seja feito o ressarcimento aos cofres públicos", comenta.
O prefeito destaca que os responsáveis estão respondendo na Justiça pela obra e com os bens bloqueados.
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